quinta-feira, 12 de maio de 2016

 Na votação promovida pelo MCTI pela internet, imagem recebeu mais de 48,7% dos votos e vai inspirar identidade visual de cartazes, paineis e panfletos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2016.


O estudante Guilherme Mateus do Nascimento, de Guiratinga (MT), venceu o concurso para a escolha do desenho que vai inspirar a logomarca da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2016). Com o tema "Ciência alimentando o Brasil", SNCT será realizada de 17 a 23 de outubro. Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a disputa totalizou 17.671 votos – 9.611 deles (48,7%) para a imagem campeã.
Guilherme desenhou o mapa do Brasil como terra fértil para uma planta em crescimento dentro de um balão volumétrico, que representa o suporte da ciência à produção alimentícia. O autor da imagem tem 15 anos e planeja ser arquiteto ou engenheiro civil. É aluno da Escola Estadual Dona Maria de Lourdes Ribeiro Fragelli, única instituição a oferecer ensino médio em Guiratinga, município com 14.496 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segunda colocada no concurso, Vitória Aparecida Amaral Silva, de Contagem (MG), recebeu 4.356 votos, 22,1% do total, com o desenho de uma árvore ladeada por um átomo e uma roda mecânica, que representam a ciência e a tecnologia, respectivamente. Aos 13 anos, ela participou da disputa por estímulo de uma professora da Escola Municipal Machado de Assis.
O terceiro lugar ficou com Amanda da Silva Rodrigues, de Brasília, que ilustrou o trabalho conjunto de um chefe de cozinha e um cientista, com uma estrutura de DNA projetada a partir de um prato de macarrão. A proposta recebeu 4.033 votos (20,4%). A estudante de 13 anos sonha em ser veterinária. Hoje, ela cursa o ensino fundamental no Centro Educacional do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF).
Os outros três finalistas foram Gabriela Barbosa Rêgo, de Betim (MG), com 1.534 votos (7,8%); Lara da Silva Guzzo, de Cariacica (ES), com 143 (0,7%); e Vitor Emanuel Honorio Silva, de Vitória (ES), com 62 (0,2%).
Participação
As seis imagens foram selecionadas entre 504 recebidas no concurso para definição da identidade visual da SNCT 2016. Uma comissão de avaliação formada por professores e profissionais de comunicação seguiu critérios estabelecidos no edital – originalidade, criatividade, impacto visual, coerência com o tema, qualidade e apresentação – para selecionar os trabalhos.
Como premiação, o campeão Guilherme ganhou um notebook doado pela empresa Positivo Informática. Já os demais finalistas, de acordo com o diretor de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do MCTI, Douglas Falcão, receberão certificados e um kit de conteúdo científico. A imagem escolhida servirá de referência para a logomarca, a ser desenvolvida no ministério e impressa em cartazes, paineis e panfletos distribuídos em todo o país.
Fonte: MCTI

quarta-feira, 4 de maio de 2016

EDITAL DE CONCURSO PARA SELEÇÃO DE PROJETOS

EVENTOS DA SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SNCT
 
INFORMAÇÕES RESUMIDAS
 
SOBRE O EDITAL

Estão abertas, entre os dias 28 de março e 12 de maio de 2016, as inscrições para os interessados em participar do concurso de seleção de projetos de eventos para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2016.

Evento nacional coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, em sua 13ª edição, a SNCT 2016 ocorrerá entre os dias 16 a 23 de outubro, em todos os Estados do Brasil, sob o tema "Ciência Alimentando o Brasil".

ESTE TEXTO NÃO SUBSTITUI A LEITURA INTEGRAL DO EDITAL PUBLICADO EM 24/03/2016.
 
SOBRE AS PROPOSTAS
Os eventos propostos deverão ocorrer em escolas, universidades, unidades e centros de pesquisa, espaços abertos, museus, planetários, zoológicos, jardins botânicos, herbários, aquários e/ou parques ambientais, dentre outros espaços que atuam em educação e cultura científica.

Cada proposta deverá contemplar uma ou mais das seguintes modalidades: feira de ciência, ciência móvel, mostra de ciência, portas abertas, polo integrado, jornada científica, semana universitária, ciclo de palestras, exposição de CT&I, olimpíada científica, congresso ou simpósio, colóquio, oficina de CT&I ou mostra de vídeos, conforme detalhado no item 8.6 do Edital de Concurso.

O prazo de execução das propostas deverá ser de 60 (sessenta) a 180 (cento e oitenta) dias, preferencialmente para eventos que ocorram na data da SNCT 2016, entre 17 e 23 de outubro.
 
SOBRE OS VALORES
O Edital destinará um total de R$ 4,42 milhões aos eventos selecionados, de todos os Estados Brasileiros. As propostas deverão ser elaboradas de acordo com as faixas de distribuição previstas no Edital de Concurso:
a)      Faixa A - Projetos de Abrangência Estadual: Até R$ 100 mil;
b)      Faixa B - Projetos de Abrangência Regional: Até R$ 20 mil.
 
Para que um projeto concorra à Faixa A - Abrangência Estadual, o mesmo deverá contemplar eventos e atividades em um número mínimo de municípios, que varia de acordo com o total de municípios e a população de cada Estado, conforme critérios previstos no item 8.2 do Edital de Concurso.

Para concorrer à Faixa B - Abrangência Regional, o projeto deverá contemplar atividades em no mínimo 2 (dois) municípios de um mesmo Estado.
Os projetos concorrerão apenas entre os inscritos de cada Estado.
 
QUANTOS PROJETOS PODERÃO SER CONTEMPLADOS
Todos os Estados e o Distrito Federal poderão ser contemplados com 1 (um) projeto da Faixa A - Abrangência Estadual - Até R$ 100 mil e um número variável de projetos da Faixa B - Abrangência Regional - Até R$ 20 mil, de acordo com a população de cada Estado, conforme consta no item 9 do Edital e, resumidamente:

DF - 1 (um) projeto Estadual;
AC, AP, MS, SE, RO, RR e TO - 1 (um) projeto Estadual e 2 (dois) Regionais;
AL, AM, ES, GO, MA, MT, RN, SC, PB e PI - 1 (um) projeto Estadual e 3 (três) Regionais;
CE, PA, PE, PR e RS - 1 (um) projeto Estadual e 4 (quatro) Regionais;
BA e RJ - 1 (um) projeto Estadual e 5 (cinco) Regionais;
MG e SP - 1 (um) projeto Estadual e 6 (seis) Regionais.
 
QUEM PODE INSCREVER PROJETOS AO EDITAL
Somente pessoas físicas podem concorrer no Edital da SNCT. Entretanto, os proponentes devem comprovar sua vinculação formal a uma instituição pública ou privada sem fins lucrativos, que atuam nas áreas de educação ou cultura científica, em órgãos ou unidades da área de CT&I, dentre outras.

Um mesmo proponente pode inscrever até 2 (dois) projetos, sendo um de abrangência estadual e um de abrangência regional.
 
COMO SUBMETER PROPOSTAS AO EDITAL DE CONCURSO
As propostas deverão ser elaboradas e redigidas, obrigatoriamente, no Formulário de Inscrição que consta no Anexo I do Edital de Concurso.

Todas as propostas deverão ser encaminhadas fisicamente ao MCTI, impressas e assinadas, conforme consta no item 10.2 do Edital de Concurso.

Além da(s) proposta(s), cada proponente deverá encaminhar a documentação exigida para a fase de habilitação, conforme previsto no item 10.2.1 do Edital de Concurso, sob risco de não ser habilitado no caso de não apresentação da mesma.
 
QUE DESPESAS PODEM SER CONTEMPLADAS
Os recursos devem cobrir exclusivamente despesas de custeio, ou seja, aquelas que relacionam à prestação de serviços ou à aquisição de materiais de consumo.

Não serão aceitas despesas de capital, como aquisição de equipamentos e bens duráveis.
Outras despesas vedadas constam no item 10.4 do Edital de Concurso.
 
SOBRE DIREITOS AUTORAIS, DE DIVULGAÇÃO E EXIBIÇÃO
Todos os projetos concorrentes devem obedecer à legislação de direitos autorais e, caso contemplados, seus responsáveis autorizam ao MCTI o direito de exposição, publicação e uso de imagens, textos e nomes dos participantes, ou qualquer outra forma de divulgação, sem que isso implique em remuneração adicional aos seus autores.
 
COMO OCORRERÁ A SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Todos os projetos serão avaliados, pontuados e classificados por uma Comissão de Avaliação e Classificação, conforme detalhado no item 16 do Edital de Concurso, e de acordo com critérios de exequibilidade, abrangência, relevância e qualidade científico-pedagógica, conforme detalhado no item 17 do Edital de Concurso.
 
COMO SERÃO REPASSADOS OS RECURSOS
Os projetos classificados deverão providenciar e encaminhar a documentação complementar prevista no item 20 do Edital de Concurso e, uma vez entregue e de acordo, seus proponentes assinarão o Contrato de Prestação de Serviço que consta na minuta apresentada no Anexo V do Edital.

Após a assinatura do Contrato, o pagamento será realizado por meio de Ordem Bancária.
 
EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Os projetos deverão ser executados exatamente como foram propostos e contratados, não sendo permitidas alterações sem a prévia autorização do MCTI. O MCTI fiscalizará e acompanhará a execução dos contratos, conforme detalhado nos itens 22 a 25 do Edital de Concurso.  É obrigatória a apresentação, pelo contemplado, de relatório técnico de cumprimento de objeto, bem como prestação de contas financeira.

PRAZOS E DATAS
O Edital de Concurso para Eventos da SNCT prevê as seguintes datas e períodos previstos para suas etapas:

Atividades
Datas e Período Previsto
Publicação do Edital de abertura do Concurso
24/03
Período de inscrições
28/03 a 12/05
Fase de diligências
13/05 a 20/05
Análise da habilitação preliminar
23/05 a 11/06
Divulgação dos habilitados
13/06
Recurso de indeferimento da habilitação preliminar
14/06 a 20/06
Divulgação do resultado dos recursos e resultado definitivo da habilitação
22/06
Análise da Avaliação e Classificação
23/06 a 13/07
Divulgação preliminar do resultado da Avaliação e Classificação
15/07
Recurso de indeferimento do resultado preliminar da Avaliação e Classificação
18/07 a 22/07
Divulgação do resultado dos recursos e resultado definitivo da Avaliação e Classificação
29/07
Resultado final e convocação dos candidatos – divulgação no Diário Oficial da União – DOU e site semanact.mcti.gov.br
29/07
Entrega da documentação complementar
01/08 a 08/08
Contratação dos projetos
16/08
Execução dos projetos
17/08 a 17/02/2017
Acompanhamento e fiscalização da execução do Projeto
17/08 a 17/02/2017
Prestação de Contas
18/02/2017 a 18/05/2017
 
 
ACESSO AO EDITAL
Acesse o Edital clicando aqui.
 
DÚVIDAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Departamento de Popularização da Ciência e Tecnologia – DEPDI
Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social – SECIS/MCTI
Telefones: (61) 2033-7826 / 2033-7456 / 2033-8782

Fonte: MCTI

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Professores participam de Oficina Pedagógica em Japaratuba

 
Na última quinta-feira, 27, os professores da Diretoria Regional de Educação (DRE-4) participaram da Oficina Pedagógica da Feira Estadual de Ciências Tecnologia Artes (Cienart). Durante oficina, os professores tiraram dúvidas sobre como participar da Feira e dos editais da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE).

A doutoranda Andrea Matos apresentou a Cienart para os professores durante a oficina. “Hoje tivemos um grupo de professores de ciência, não tínhamos essa modalidade, pois os professores que mais frequentam são os de Português e Geografia. Além disso, em anos anteriores não tivemos indícios de projetos nesta região, por isso o nosso desafio é motivar esses professores a participarem da Cienart este ano. Observamos que têm muitos professores motivados e com ideias de projetos”.

O professor do Colégio Estadual  Edézio VieiraClaudemir Ferreira dos Santos, falou sobre a sua experiência na Cienart 2015 e adianta que já está se preparando para o próximo projeto. “Nós levamos um projeto de sustentabilidade de captação e aproveitamento da água da chuva. Foi um projeto simples, mas muito proveitoso porque os alunos se empenharam e tiveram uma experiência fora da sala de aula. Tentamos colocá-los na parte de pesquisa para ter uma visão além da sala de aula”.

O representante da DRE-4, Cláudio Pereira dos Santos, enfatiza que as oficinas motivam os professores a produzirem projetos científicos. “Essas oficinas são importantes por incentivar o professor a pesquisar e melhorar os seus conhecimentos. É uma forma de unir  prática e teoria. Nós temos outros projetos ligado sobre olimpíadas".

Fonte: FAPITEC/SE

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Mais de 60 professores participam da Oficina Pedagógica da CIENART em Estância

Na última quarta-feira, 14, aconteceu a primeira Oficina Pedagógica no município de Estância. Mais de 60 professores da rede pública participaram da oficina, que tem por objetivo orientar os professores a produzirem projetos científicos a partir de projetos já desenvolvidos na sala de aula. As oficinas acontecem até o dia 17 de maio em todas as Diretorias Regionais de Educação (DRE's).

O diretor da Diretoria Regional de Educação, José Wellington de Almeida, destacou que a Oficina Pedagógica de 2016 teve uma mobilização maior dos professores. Segundo José Wellington, as oficinas são importantes para o desenvolvimento dos alunos e dos professores.

“A importância é muito grande por conta da interação entre professores e alunos, além do  crescimento dentro da escola. Ano passado tivemos uma frequência menos e esse tivemos 80 inscritos. A ideia levar esse projeto para mais escolas”, enfatizou.

A professora do Colégio Arabela Ribeiro, Cyntia da Silva, também participou da oficina apresentando o projeto “Poesia Matemática” para os professores. “Muita coisa boa acontece, principalmente no sentido da aproximação com o aluno. A maneira como a gente enxerga a aprendizagem também muda porque vai muito além da sala de aula”. 

Confira a programação completa no site da CIENART


FONTE: FAPITEC/SE

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Concurso para escolha da Logomarca da SNCT 2016 será Prorrogado até o dia 18 de Abril 

Este ano o público poderá criar a logomarca da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia cujo tema é "Ciência alimentando o Brasil". Podem participar do primeiro concurso que irá escolher a logomarca alunos do ensino fundamental ao médio, do ensino médio integrado à educação profissional e do ensino médio especial, das redes pública e privada de todo o território nacional. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 18 de abril. Cada participante poderá submeter somente uma proposta, em formato de desenho ou produzido em Corel Draw.
 
O concurso inicia as atividades da 13ª Semana Nacional, que acontece de 17 a 23 de outubro. O intuito é estimular nestes alunos sua criatividade relacionada à ciência e tecnologia. A logomarca será usada em todo o material de divulgação do evento em todo o Brasil como folders, cartazes, outdoors, site, além de camisetas, bonés e brindes em geral etc., confeccionados pelo MCTI ou instituições parceiras em todo o Brasil.
 
O concurso vai selecionar seis propostas de logomarca para uma votação popular, a ser promovida de 2 a 8 de maio, no site da SNCT. Segundo o edital, a Comissão de Avaliação seguirá critérios de "originalidade, criatividade, impacto visual, coerência com o tema, qualidade e apresentação". Como premiação, o vencedor da disputa ganhará um notebook doado pela empresa Positivo Informática.
 
Maiores informações pelo email: depdi@mcti.gov.br 
  

FONTE: SEMANACT

 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Docentes da DEA participam de Oficina da Cienart

  O objetivo da iniciativa é oferecer aos professores uma preparação adequada para a elaboração de projetos que serão submetidos ao Edital do Pibic Jr
 Por Lívia Lessa


Com olhar atento e assistindo as palestras sobre a produção científica em Sergipe, os professores da Rede Estadual participaram na manhã desta terça-feira, 12, da Oficina da Feira Estadual de Ciências Tecnologia Artes (Cienart). O primeiro encontro aconteceu na sede da Diretoria da Educação de Aracaju (DEA).

As oficinas são realizadas pela Cienart, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e conta com o apoio da Fundação de Apoio e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec). 

O objetivo da iniciativa é preparar os docentes para elaborar projetos de pesquisas e concorrerem aos editais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PibicJr).

Para a diretora do Departamento de Educação (DED), Gabriela Zelice, é extremamente necessário chamar atenção para a importância da Ciência e da Tecnologia para avida de cada um e para o desenvolvimento do Estado e do País.

"Além de estimular o professor a sistematizar os projetos de pesquisa, que já sabemos que existem na rede, também oferece uma orientação ao professor para concorrer aos editais do PibicJr. Dessa maneira, irá atingir o objetivo da popularização da Ciência", observou Zelice.

Edital do PibicJr

O Edital do PibicJr é lançado pela Fapitec e conta com o apoio e a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O Programa é destinado aos alunos do Ensino Médio da Rede Pública Estadual, bem como as escolas técnicas federais sediadas em Sergipe.

De acordo com o diretor-presidente da Fapitec, Ricardo de Santana, é fundamental a parceria da Fapitec com a Seed para a inserção dos jovens no universo da produção científica. 

"A Cienart oferece aos professores todo o suporte para que se adeque à ideia na forma de pesquisa científica. São submetidos para concorrer ao edital excelentes projetos", verificou Santana.

Segundo ele, o próximo edital do PibicJr deverá ser lançado no final de abril até o início de maio. "A Fundação lança o edital e a cada ano a procura e concorrência tem sido maior. O que é possível verificar uma melhoria na qualidade das pesquisas e uma maior preparação dos docentes da rede pública", completou.

Cienart e o universo da pesquisa científica

O objetivo da Cienart é apresentar à sociedade os projetos desenvolvidos nas diversas áreas do conhecimento: artes, exatas, humanas e biológicas. 

Dessa maneira, a iniciativa contribui para que a população possa conhecer e discutir os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e da tecnologia e as suas aplicações.

"O projeto Cienart desde o seu início, em 2012, conta com o apoio da Seed e da Fapitec neste sentido de levar a prática científica para a sala de aula. É essencial que os professores da rede participem das nossas oficinas", explicou a coordenadora do Cienart, Zélia Macêdo.

Ciclo de Oficinas

Realiza um ciclo de oficinas que esclarecem as dúvidas principalmente no tocante da elaboração do projeto de pesquisa. Em seguida tem outra etapa de formação para os professores e, por último, realiza a Feira da Cienart.

"Esta iniciativa é muito oportuna. A educação necessita de atividades que fomentem junto aos professores a elaboração de projetos visando o protagonismo juvenil.

O ensino é feito de maneira dinâmica e aqui encontramos professores que buscam mais conhecimentos para melhorar a prática pedagógica", afirmou Silvaneide Mota Lima, coordenadora pedagógica da DEA.

A primeira oficina aconteceu na DEA. É importante salientar que poderão participar das oficinas todos os professores da educação básica. Os cursos serão ministrados de acordo com o calendário abaixo:
 
DRE
DATA
DEA
12/04/2016
DRE-1 (Estância)
14/04/2016
DRE-2 (Lagarto)
19/04/2016
DRE-3 (Itabaiana)
26/04/2016
DRE-4 (Japaratuba)
28/04/2016
DRE-5 (N.S. Dores)
03/05/2016
DRE-6 (Propriá)
05/05/2016
DRE-7 (Gararu)
10/05/2016
DRE-8 (N.S. Socorro)
12/05/2016
DRE-9 (N.S. Glória)
17/05/2016

 
Fonte: SEED


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ciclo de Oficinas CIENART/SE



De 12 de abril a 17 de maio acontece o Ciclo de Oficinas da CIENART. Vamos falar sobre elaboração de projetos, editais da FAPITEC/SE de popularização e PIBICJr e sobre como participar da nossa Feira. Participe! Não é necessária inscrição prévia e forneceremos certificado de participação. Escolha o local mais próximo de você.

 
Confira o nosso calendário e os endereços:

http://cienart-se.com.br/Calendario.html


PROGRAMAÇÃO:

9h - Abertura
9h15 - Apresentação CIENART (vídeo, Feira, datas)
9h45 - Sobre a elaboração dos projetos e submissão aos editais da FAPITEC.
10h30 - Discussão final
11h - Encerramento.


FONTE: CIENART/SE

quarta-feira, 30 de março de 2016

Concurso para escolha da Logomarca da SNCT 2016

Este ano o público poderá criar a logomarca da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia cujo tema é "Ciência alimentando o Brasil". Podem participar do primeiro concurso que irá escolher a logomarca alunos do ensino fundamental ao médio, do ensino médio integrado à educação profissional e do ensino médio especial, das redes pública e privada de todo o território nacional. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 15 de abril. Cada participante poderá submeter somente uma proposta, em formato de desenho ou produzido em Corel Draw.
 
O concurso inicia as atividades da 13ª Semana Nacional, que acontece de 17 a 23 de outubro. O intuito é estimular nestes alunos sua criatividade relacionada à ciência e tecnologia. A logomarca será usada em todo o material de divulgação do evento em todo o Brasil como folders, cartazes, outdoors, site, além de camisetas, bonés e brindes em geral etc., confeccionados pelo MCTI ou instituições parceiras em todo o Brasil.
 
O concurso vai selecionar seis propostas de logomarca para uma votação popular, a ser promovida de 2 a 8 de maio, no site da SNCT. Segundo o edital, a Comissão de Avaliação seguirá critérios de "originalidade, criatividade, impacto visual, coerência com o tema, qualidade e apresentação". Como premiação, o vencedor da disputa ganhará um notebook doado pela empresa Positivo Informática.
 
A documentação pode ser enviada pelo e-mail depdi@mcti.gov.br ou impressa e enviada ao Ministério dentro do prazo estipulado.
    
  
 
Fonte: DEPDI/MCTI

quinta-feira, 10 de março de 2016

Inscrições abertas para Olimpíada Brasileira de Astronomia

Em 2015, 837 mil estudantes participaram da OBA, que está na 19ª edição. Evento desperta o interesse dos jovens pelas ciências espaciais.

Estão abertas até 13 de março as inscrições para a 19ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). No ano passado, a OBA envolveu 837 mil alunos e 64 mil professores de dez mil escolas públicas e particulares. Os números mostram que a OBA ajuda a aproximar os estudantes das ciências espaciais, despertando o interesse dos jovens pela astronomia.
"A OBA é a terceira maior olímpiada do País, é a que tem o maior número de participantes no edital do CNPq e a primeira em número de distribuição de medalhas. Distribuímos 45 mil medalhas ano passado", afirma o astrônomo João Batista Canalle, coordenador nacional da OBA. "O impacto dessas medalhas na vida de um aluno ninguém mede, mas é, certamente, positivo. O estudante se sente orgulhoso junto do professor, da escola, da família. É um ciclo virtuoso em que o aluno influencia os colegas."
Professor do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Canalle lembra que o número de estudantes que participaram da OBA em 2015 subiu para 837 mil contra 800 mil dos cinco anos anteriores. São Paulo é o estado com mais escolas inscritas na OBA e maior número de medalhas. Ceará vem em segundo lugar.
"A OBA é uma forma de interagir a distância com os professores desse Brasil imenso. Capacitar, orientar e estimular alunos e professores e escolas de todo o território nacional e premiar em grande escala. A nossa expectativa é continuar crescendo nessa jornada em prol da melhoria da educação brasileira", afirma.
A Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica será realizada no dia 13 de maio. A prova é dividida em quatro níveis. Os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do ensino médio. O exame é composto por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.

Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
Os melhores classificados na OBA representam o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2017. E os participantes dessa edição ainda vão concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, que acontecem em São José dos Campos (SP), onde os participantes recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.
"Ao se inscrever a escola também participa simultaneamente da Mostra Brasileira de Foguetes. É uma atividade inteiramente prática para o aluno construir foguetes que voem o mais alto possível. Ano passado a atividade atingiu 87 mil alunos", lembra Canalle.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). São promovidos, desde 2009, os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs), entre 10 e 12 por ano. O programa é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Escolas públicas ou particulares que ainda não participam já podem se cadastrar pelo site da OBA (www.oba.org.br).

Fonte: MCTI

quarta-feira, 9 de março de 2016

Concit aprova recursos para aplicação em Ciência e Tecnologia

O Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concit) se reuniu pela primeira vez este ano, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), nesta quarta-feira, 02, quando fez um balanço das ações realizadas no ano passado e traçou novas metas para 2016. De acordo com o plano de aplicação dos recursos do Funtec, aprovado pelo Concit para execução em 2015, das 16 ações programadas, cerca de 12 foram efetivamente implementadas, num montante de R$ 8,4 milhões em recursos financeiros previstos para essa finalidade. Para o ano de 2016 já foi aprovado um total de R$ 8.480.090,00, dos quais R$ 4.9 milhões serão destinados para uso da Fapitec e a diferença será destinada às demais instituições da área da ciência e tecnologia. 

O Concit é um órgão colegiado de assessoramento do Governo do Estado na formulação e execução da política do desenvolvimento científico e tecnológico. Entre as competências do conselho estão a promoção, coordenação e articulação das programações e atividades de pesquisa tecnológica dos diversos órgãos estaduais e o incentivo à pesquisa científica e tecnológica nos setores público e privado, além da promoção de apoio ao progresso da ciência e da tecnologia no âmbito estadual. 

Durante a reunião ficou observado que cerca de sete ações foram executadas através da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), com recursos do Funtec, repassados pela Sedetec, na ordem de R$ 4,8 milhões, onde priorizou-se a implementação de políticas públicas voltadas para a ciência e tecnologia, bem como buscou-se assegurar ações destinadas a consolidação de implantação e implementação do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). Ainda parte dos recursos do Funtec (R$ 424.142,45) foram destinados para compra de equipamentos de pesquisa a serem utilizados nos laboratórios do ITPS. 

A reunião foi presidida pelo secretário Chico Dantas, da Sedetec, e contou com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Agricultura, Fapitec, SergipeTec, ITPS, Embrapa, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), FIES e Universidade Federal de Sergipe (UFS).

O secretário Chico Dantas ressaltou a importância do Concit para o desenvolvimento tecnológico do Estado. “Esta reunião foi a primeira de 2016 e dá continuidade a uma determinação do governador Jackson Barreto de promover a difusão do conhecimento científico e da inovação tecnológica em Sergipe. Nossa perspectiva é de termos uma ampliação da nossa massa de cientistas para o desenvolvimento de projetos no setor empresarial, no escolar e no público que sejam capazes de melhorar a qualidade de vida da população sergipana”, concluiu o secretário.

FONTE: FAPITEC/SE

quarta-feira, 2 de março de 2016

Fapitec/SE participa da abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do IFS

Na última quarta-feira, 24, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE) participou do evento de abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Instituto Federal de Sergipe (IFS), no Hotel Mercure. Durante a solenidade, também aconteceu o lançamento dez livros e da revista Expressão Científica, que será veiculada exclusivamente na plataforma eletrônica.

O presidente da Fapitec/SE, José Ricardo de Santana, ministrou uma palestra sobre as ações de fomento do estado e as oportunidades para as ações tecnologias do Instituto Federal. “O IFS possui um plano de desenvolvimento científico muito relevante para o estado. Eles aprovaram agora um curso de mestrado e possuem muito interesse em fazer ações tecnológicas. Durante a palestra, buscamos mostrar o tipo de oportunidades que oferecemos”.

Ainda segundo José Ricardo, o Instituto tem uma participação importante  devido à ampliação das unidades nos interiores. “Estas ampliações dão base para fomentarmos o desenvolvimento de mais ações científicas interiorizadas. Além de dar continuidade as ações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o lançamento de livros pelo IFS mostra o avanço institucional em relação à publicação científica".

Segundo o membro da coordenação-geral do evento, Otacílio Cerqueira, a intenção é apresentar os bons trabalhos para a sociedade e buscar o envolvimento de alunos e professores para futuros projetos. "Precisamos sair dos muros da instituição e alcançar o máximo de pessoas possível", completa.

Confira a programação AQUI

FONTE: FAPITEC/SE

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016


O Prazo para Cadastramento das Atividades foi Estendido até o dia 29 de Fevereiro de 2016.
Lembrando que a plataforma de cadastramento de instituições continuam ativas junto com as de atividades.

Última Chance para Participe da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2015. Aproveitem...

CADASTRE SUAS ATIVIDADES.

Fonte: MCTI/DEPDI

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Hip Hop promove inclusão social em escola pública

Hip hop  surgiu, na década de 1970, como uma subcultura  nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Mesmo depois de 45 anos do seu surgimento, esse gênero musical continua influenciando muitos jovens. No bairro Santa Maria, em Aracaju, muitos jovens acabam recorrendo ao hip hop como instrumento de expressão das desigualdades sociais. Percebendo a presença constante do hip hop na sala de aula, a professora Maria de Lourdes Oliveira propôs aos alunos do Colégio Estadual Vitória do Santa Maria investigar essa tendência musical no bairro.

A professora Maria de Lourdes conta que o projeto desenvolvido também é um forma de mostrar que, mesmo o bairro sendo rotulado como violento e marginal, há coisas boas que também são desenvolvidos pelos jovens locais. Segundo a professora, muitos estudantes da escola sofrem preconceito diariamente quando deixam as imediações do bairro.

“É a tendência de uma linguagem corporal que eles utilizam, porque toda vez que a gente sai dos limites do bairro Santa Maria e chegamos aos outros bairros, as pessoas olham diferente. Esse olhar diferenciado fez com que a gente se sentisse estimulado para fazer um trabalho e mostrar que o bairro Santa Maria não tem apenas marginal. A gente vai dar visão do que realmente tem no bairro, porque a pessoa só enxerga o bairro como marginal que está à margem da sociedade, que só tem bandido aqui, e não é isso”, afirma Maria de Lourdes.

O grupo de pesquisa surgiu, em 2013, a partir da observação de trabalhos na escola. A professora Maria de Lourdes lembra que, independente da área em que o trabalho era solicitado na sala de aula, os alunos sempre faziam uma apresentação voltada para o hip hop. Esse fato despertou o desejo de investigar mais sobre esse gênero musical.

A professora Maria de Lourdes explica que o projeto começou com uma perspectiva mais ampla. A princípio, os bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBICjr) realizaram uma pesquisa nos Parques da Sementeira e Cajueiros por serem espaços que agregam várias tribos. Os estudantes visitaram os dois parques para observar como esses jovens se comportavam, a linguagem e roupas que eles usavam. Como o projeto ganhou uma grande dimensão, o grupo de estudo decidiu delimitar a pesquisa a grupos da própria escola.

“Nós temos grupos de pagode, hip hop e outros grupos aqui agregados. Nós temos os grafiteiros muito talentosos aqui na escola; mas muitos não chegam perto, porque eles acham que você está invadindo a privacidade deles. Por isso, delineamos o trabalho e fomos chegar mais perto para saber do comportamento e mudanças do estilo de vida desse grupo de hip hop aqui na escola”, conta a professora.

Coleta de dados
O estudante Antônio Giliardo Firmino participou da coleta de dados e conta que se surpreendeu ao aprofundar o estudo sobre o hip hop. “Tinha uma visão superficial sobre o hip hop; mas, quando comecei a estudar, vi que não era só aquilo que eu pensava. Quando estávamos apresentando, percebemos que as pessoas ficavam fascinadas porque conheceram mais sobre este gênero musical”.
Durante a pesquisa, o estudante percebeu que os grupos de hip hop possuem símbolos e costumes muito específicos. “Antes de treinar, eles fazem oração e  têm princípios. Nenhum deles pode ter contato com drogas. Eles têm meios de representação e eles usam símbolos para se apresentarem. Para conhecer esses costumes, nós fizemos uma pesquisa histórico-documental, analisamos vídeos para entender como eles se comportam e, por fim, fizemos a pesquisa empírica que foi realizada diretamente com eles”.

Para Natália Conceição, o projeto de pesquisa trouxe um grande aprendizado e despertou o interesse pela área de Humanas. “Foi muito importante essa pesquisa porque entramos em contato com pessoas e vivenciamos as experiências delas. Aprendi como fazer uma pesquisa científica, o que será muito importante mais na frente; além de despertar um grande interesse na área de Humanas. Gostei muito de estudar Sociologia”.

*Matéria da Revista Pesquisa-SE

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ex-bolsistas do PIBICjr trilham carreira científica de sucesso

Um dos objetivos do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBICjr) é despertar o interesse de jovens estudantes pela carreira científica. A inserção de programas científicos na educação básica permite ao aluno conhecer as áreas do conhecimento antes mesmo de entrar na universidade. Os ex-bolsistas do PIBICjr  Jônathas Rafael de Jesus  e Richard Matos contam como o programa influenciou na escolha da profissão.

O agrônomo Richard Matos participou, em 2005, do PIBICjr, quando estudava no Colégio Estadual João Alves Filho, em Aracaju. Ele lembra que decidiu participar depois do incentivo dos professores, que perceberam que ele tinha um perfil de pesquisador. Inicialmente, o desejo era participar de um projeto voltado para área de Ciências Biológicas, mas a oportunidade surgiu para área de Agronomia.

“Lembro que, quando abriu o edital do PIBICjr, era por áreas. Então, você tinha Ciências Biológicas, Saúde, Ciências Sociais e entre outras. Na época, gostava muito de Biologia e pensava até em ser biólogo, acabei me inscrevendo para área de Ciências Biológicas, mas acabou sendo sorteado um projeto de Agronomia. Sempre morei no litoral, nunca tive experiência com nada disso. O professor me convidou para conhecer e acabei ganhando certa paixão, porque você trabalha com a natureza. Com suas mãos você faz uma planta crescer, fui me envolvendo cada vez mais no projeto.”, lembra.

Depois do ensino médio, Richard prestou vestibular para Agronomia na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Na graduação, Richard Matos participou do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) com o mesmo orientador do PIBICjr. Assim que concluiu a graduação, Richard entrou no mestrado de Agrossistema e a expectativa é fazer um doutorado fora do país.

Para o agrônomo Richard, o PIBICjr foi muito importante para sua formação profissional. “Acho interessante porque quem me incentivou foram os professores. O professor já sabe quando o aluno tem um traço de pesquisa e eles me motivaram. Experimentei, ganhei um apreço pela área e tive essa chance de conhecer. Recomendo que esse PIBICjr continue e incentive mais escolas, envolvendo os professores. O PIBICjr foi extremamente importante para a escolha da minha profissão. Eu agradeço muito essa oportunidade e, talvez, eu seria outra pessoa se eu não tivesse passado por essa experiência”.

Nanotecnologia no combate ao câncer
Assim com o agrônomo Richard, o doutorando Jônathas Rafael de Jesus também participou do PIBICjr e desenvolve uma pesquisa voltada para a área de nanotecnologia, com o objetivo de combater o câncer. Jônathas Rafael participou, em 2005, do PIBICjr, quando estudava no Colégio Estadual Murilo Braga, no município de Itabaiana.

Atualmente, Jônathas está cursando o doutorado em Física pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), no município de Itabaiana. Ele realiza estudos sobre  materiais magnéticos, principalmente, as nanopartículas voltadas para aplicações em diversas áreas, a exemplo do câncer.

“Atualmente, se olharmos as pesquisas recentes, a própria Organização Mundial da Saúde mostra que o câncer é um problema mundial, um problema que acarreta na morte de diversas pessoas e as nanopartículas se mostraram bastantes viáveis para destruir essas células cancerígenas, por conta da sua biocompatibilidade”, afirma Jônathas.

O pesquisador destaca que o PIBICjr foi uma ferramenta importante para a escolha da sua carreira científica. “O PIBICjr teve uma grande influência para mim, visto que, eu estava no primeiro ano do ensino médio e eu não tinha nenhum contato com a universidade. Lembro que o primeiro contato que eu tive foi com o Departamento de Física foi com experimentos. Conhecer a universidade antes da graduação foi um fator decisivo, porque conheci aquele ambiente e tinha certeza do que eu queria fazer. Do mesmo jeito que eu tive essa experiência, quero que outras pessoas tenham e que sejam influenciadas da mesma forma.”, ressalta Jônathas.

*Matéria da Revista Pesquisa-SE

 Fonte: FAPITEC/SE

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Projeto motiva estudantes de escola pública a produzirem robôs

A inserção da robótica como forma de auxílio na educação já está sendo discutida nas escolas em Sergipe. O principal objetivo dessa nova ferramenta de aprendizagem é utilizar os conhecimentos sobre robótica em atividades que complementam o conteúdo ministrado nas aulas. Um projeto piloto está sendo desenvolvido no Colégio Estadual Francisco Rosa, localizado no bairro Bugio, em Aracaju, com objetivo de despertar e provocar os alunos a desenvolverem projetos de robótica.
 
O professor de Sociologia, Flávio Gilberto, é o idealizador do projeto de robótica educacional, que vem mudando a realidade de muitos alunos da Escola Francisco Rosa. O projeto surgiu, em 2013, através doedital de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC Jr).

 “Sempre senti vontade de trabalhar com a robótica educacional na sala de aula, mas nunca tive uma oportunidade. Muita gente acha que os pressupostos da robótica vêm da Física, Informática ou Engenharia Mecânica, mas os pressupostos são de aprendizagem, criando um ambiente que vai proporcionar ao aluno autonomia no seu processo de aprendizagem. Um ambiente de participação, desafiador e lúdico”, destacou Flávio.

A aula de robótica ocorre uma vez por semana e com duração de três horas de aula. O professor Flávio explica que não há uma turma fechada de alunos, pois todos os alunos da escola são convidados a conhecerem o projeto e participarem. A média, hoje, é de 20 alunos por aula, mas a meta é conseguir uma melhor estrutura e equipamentos para atender uma turma de 40 alunos.

O foco do projeto é auxiliar no processo de ensino e aprendizagem dos componentes curriculares da sala de aula. O professor Flávio explica que todo conteúdo visto na sala de aula é trabalhado na aula de robótica. “Ele vê um assunto sobre Física na sala de aula, por exemplo, e trabalhamos esse mesmo conteúdo/conceito na aula. Torna mais significativo o aprendizado do que você ver de forma abstrata. O projeto acaba colocando o aluno para trabalhar com educação tecnológica e coloca esses alunos em contato com todos esses códigos de hardware e software livre, que é um movimento make (Faça você mesmo). Estamos o colocando em contato com que existe, hoje, de tecnologia”.

Bons frutos
O professor Flávio avalia que o projeto tem um papel muito importante ao estimular vocações científicas e provocar os estudantes a produzirem projetos muito interessantes. “Tem um aluno que está desenvolvendo o projeto de um cinto para pessoas que não enxergam. Isso é denominado de tecnologia assistida, em que você pega uma tecnologia e vai melhorar a qualidade de vida das pessoas. O professor é o mediador e eu estimulo, provoco o aluno a pesquisar e desenvolver um projeto de sua autoria”.

O projeto inovador é do estudante Williams Dantas dos Santos. Segundo Williams, desde o início do seu projeto, a ideia era produzir algo que ajudasse pessoas com deficiência e, por isso, a ideia de produzir um cinto que auxiliasse pessoas com deficiência visual.

“Desenvolvemos um cinto com mp3 para facilitar a comunicação. Você usa o cinto e o fone de ouvido. O equipamento vai auxiliar a pessoa a se movimentar apontando obstáculos e a distância, até chegar ao local desejado. A nossa meta ainda é melhorar esse produto que desenvolvemos, para que possa ser utilizado”, conta o estudante.

Williams integra o projeto desde 2013, ele conta que foi um estímulo para escolher qual carreira deseja trilhar. “Estou há dois anos nesse projeto e a oficina é algo que gosto de participar e tenho muito interesse. Hoje, quero fazer Engenharia Mecatrônica por causa desse projeto. Eu acho muito empolgante desenvolver esses protótipos”.

Mão Robótica
A estudante Vanessa Araújo da Silva, 19 anos, também teve a preocupação de desenvolver um projeto de robótica assistida. Com a ajuda do professor Flávio, a estudante desenvolveu uma mão robótica para pacientes que tenham perdido esse membro.

“Sempre me interessei por essa área de tecnologia e procurei o professor para participar da aula de robótica. Comecei a aprender coisas sobre programação e comecei a pensar no projeto da mão. Na época, pensei muito em ser um protótipo da mão robótica para pessoas que tivessem perdido a mão. Tinha essa ideia. Essa bolsa é importante porque a gente aprende coisa sobre Física, isso acaba influenciando no desempenho na sala de aula”, afirma Vanessa.

Os projetos desenvolvidos pelos alunos na aula de robótica têm gerado bons frutos. Os alunos participaram, em 2014, da Feira Estadual de Ciências de Sergipe e da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). “Começamos com o primeiro robô e os alunos foram lendo e desenvolvendo novos projetos. Participamos da primeira Feira de Ciências e, logo em seguida, fomos selecionados para participar da Olimpíada de Robótica a nível nacional. Foi uma das experiências mais ricas que já tive”.

FONTE: FAPITEC/SE