segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Inscrições abertas para a II Oficina de Iniciação Científica Júnior

No dia 4 de outubro acontecerá a II Oficina de Iniciação Científica Júnior no Colégio Aplicação. A oficina tem por objetivo fornecer ao aluno da educação básica as orientações fundamentais que os permitam compreender o que é ciência, desenvolver a habilidade metódica da pesquisa científica e ter noções das regras básica da sua exposição, seja oral ou escrita.

Segundo o professor Dr. Saulo Henrique Silva, os jovens acadêmicos, na maioria das vezes, ingressam nas universidades sem nenhuma espécie de formação científica adequada. Através do Programa de Iniciação Científica, os alunos já entram na universidade com experiência na produção científica.

“Produzir conhecimento não deve ser uma atividade apenas do professor, mas também do aluno. É fundamental que o aluno seja instigado a problematizar as coisas e a tentar descobrir respostas para as suas inquietações”, destacou.

O professor Saulo Henrique ainda acrescenta que a iniciação científica no Brasil ocorre sempre de forma tardia, por não existir na educação básica tradição de pesquisa.

Oficina
A oficina acontecerá de 4 a 5 de outubro a partir das 10h no Colégio Aplicação. A oficina também se destina a fornecer uma iniciação científica aos estudantes de Graduação e Pós-graduação que tenham dificuldades com a prática da pesquisa científica. As inscrições podem realizadas no site do SIGAA.

Programação:

Dia 4 de outubro
Início às 10 horas.
Término às 12 horas.

Dia 5 de outubro
Início às 10 horas.
Término às 12 horas.
Local, Anfiteatro do Colégio de Aplicação

Fonte: FAPITEC/SE

sexta-feira, 16 de setembro de 2016


A programação estadual da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2016 já está no ar, clique aqui para não perder nenhuma atividade.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Erva cidreira é a planta medicinal mais utilizada em Aquidabã-SE

Com o objetivo de registrar o uso espécies nativas e promover a aproximação da comunidade escolar com a cultura local, o professor Eronides Soares Bravo Filho criou um projeto com a proposta de registrar essas plantas medicinais no município de Aquidabã. A ideia surgiu após o professor perceber o uso constante de ervas medicinais por pessoas mais velhas na comunidade.

Durante a pesquisa, foram aplicados questionários baseados em referências da literatura de trabalho de etnobotânica e o uso da técnica ‘bola de neve’. “Essa técnica é muito utilizada em trabalhos de etnociências e ocorre da seguinte forma: um especialista entrevistado indica outro especialista, e assim sucessivamente, desta forma, não há perda de tempo entrevistando pessoas que não conhecem a temática e obtêm-seresultados mais consistentes”.

A pesquisa contou com participação de três bolsistas: Yslaine Gomes dos Santos, Artur Anael Santos Silva Pina e Adrian Richard Pereira Melo. O professor Eronides como os bolsistas atuam  no projeto.“Eles fazem todo o levantamento bibliográfico, entrevista, coleta de dados do material botânico e desenvolvem a escrita inicial do artigo que será publicado em conformidade com as orientações”.

Descobertas
Apesar do acesso aos medicamentos industrializados, a pesquisa mostrou que a maioria dos moradores, independente de idade ou classe social, utiliza as ervas medicinais para curar diversas enfermidades. O mais curioso é que os conhecimentos das propriedades dessas plantas ficam restritos a três ou quatro especialistas da cidade, que guardam essas informações apenas na mente.
O estudo apontou que os maiores influenciadores para o uso das plantas medicinais são os pais e avós. Em Aquidabã, foram identificadas 49 espécies das plantas medicinais, sendo a mais utilizadas a erva cidreira, capim-santo e  bom-nome.

Apoio
O projeto é desenvolvido com o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE),em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) através do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr).

 Fonte: FAPITEC/SE