“Luz, Ciência e Vida” é o tema da Semana Nacional de Ciências e Tecnologia 2015
A 11ª
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2014) teve mis 35 mil
atividades cadastradas em 537 cidades de todo o Brasil, com envolvimento
de 560 instituições. O número de atividades já supera a marca de 2013,
quando foram registradas 34 mil, em 740 municípios. Segundo a Secretaria
de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que coordena o evento, o recorde
tende a aumentar.
"Estamos no dia 19 de outubro, quando
tecnicamente se encerra a SNCT, mas o que temos no momento ainda é um
balanço parcial, porque, em virtude da realização do segundo turno das
eleições, muitos estados e municípios vão, na verdade, começar a sua
semana nacional nos dois últimos meses do ano", ressaltou o diretor de
Popularização e Difusão de Ciência do MCTI, Douglas Falcão, em coletiva
de imprensa ao lado do titular da Secis, Oswaldo Duarte Filho, em
Brasília.
Temática
Após visitar a SNCT em 15 cidades de
seis estados, Douglas Falcão destacou o grau de envolvimento dos
expositores com o tema de 2014 – "Ciência e tecnologia para o
desenvolvimento social" – e o fortalecimento de uma rede entre as
instituições responsáveis. "Além do êxito de transpor o conhecimento à
sociedade, outro resultado interessante é o engajamento conjunto de
institutos de pesquisa, universidades, instâncias municipais, estaduais e
federais, organizações não governamentais e empresas privadas em prol
da divulgação científica."
O diretor celebrou a tendência de
prefeituras e governos estaduais estabelecerem oficialmente eventos
paralelos à SNCT. "Cidades do Brasil inteiro, sejam grandes, médias ou
pequenas, estão realmente formalizando por meio de portaria, ou decreto,
a criação de semanas municipais e estaduais de ciência e tecnologia",
contou. "Isso é extremamente importante, porque a divulgação da ciência
acontece melhor onde existe estruturação institucional."
Acerca do tema de 2015, anunciado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, na abertura da SNCT em Brasília,
Douglas reiterou o objetivo de alinhar o evento ao Ano Internacional da
Luz, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Luz, ciência e vida é
uma proposta extremamente ampla, que pode ser abordada por disciplinas
como biologia, química, física, história e filosofia", disse. "Esse tema
vai facilitar a criatividade." A 12ª edição está marcada para 19 a 25
de outubro de 2015.
Editais
O secretário reforçou o anúncio, com
previsão de lançamento ainda para 2014, de uma chamada pública de R$ 2,5
milhões, ao lado do Instituto TIM, por meio do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). "Pela primeira
vez, nós temos uma parceria do governo com uma empresa privada para
estimular a divulgação da ciência", declarou. A proposta também se
relaciona com o Ano Internacional da Luz.
Conforme explicou Douglas Falcão, o
edital a ser lançado por MCTI e Instituto TIM busca apoiar instituições a
desenvolverem atividades de divulgação na temática destinadas a
crianças de 4 a 10 anos de idade. "A gente sabe que o contato com
ciência e tecnologia deve ser o mais precoce possível", afirmou. "Essa
iniciativa visa de certa forma preencher uma lacuna de faixa etária, já
que boa parte das ações costuma se dirigir a jovens com mais de 10
anos." A chamada pode cobrir custos pela realização de projetos como
exposições, jogos, material didático, peças teatrais e visitas a museus.
Oswaldo Duarte Filho recordou que o CNPq
mantém abertos até 5 de novembro dois editais da Secis com o Ministério
da Educação: um para apoiar a realização de feiras de ciências e mostras científicas, de âmbito nacional, estadual e municipal; e outro para financiar olímpiadas do conhecimento. O secretário também destacou o lançamento, durante a SNCT, de chamada pública de R$ 20,3 milhões para oferecer bolsas de pós-graduação em tecnologia assistiva.
Fonte: MCTI

O
professor Edson destaca a importância do projeto Busão da Ciência como
um instrumento de popularização . “Os centros de museus na maioria dos
estados estão concentrados em grandes centros ou capitais. No nosso
caso, o Busão do agreste e do sertão é um museu de ciências em disco
rodas. Ele vai até as localidades, geralmente em locais onde a
comunidade nunca imaginava um dia discutir ciências e participar de
feiras científicas”.
O
projeto “Feira de ciências como possibilidade de construção e
aproximação de conhecimento” tem por objetivo realizar feira de ciências
em escolas públicas. Segundo a coordenadora do projeto Eliana Midori, o
projeto aproxima dos alunos da graduação das escolas. O projeto surgiu
há dois anos, mas só em 2013 o projeto foi submetido ao edital
Olimpíadas e Popularização da Ciência ofertado pela Fundação de Apoio à
Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec/SE).
Para
os estudantes de ensino médio, a professora Eliana explica que é uma
forma lúdica de entender a ciência. Segundo a professora, muitas escolas
ainda não possuem um laboratório e nas feiras os alunos realizam
experimentos com objetivo de despertar o interesse por matérias, a
exemplo de Química.
O
estudante de Química Genisson Barbosa Teixeira faz parte do Programa de
Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) e destaca que o
projeto de Feira de Ciências nas escolas promove mais ainda essa
interação do professor e aluno. “Acho importante porque a gente tem mais
um contato com escola antes mesmo de passar por estágio ou entrar no
mercado de trabalho. Então esse projeto tem uma função de promover essa
convivência do acadêmico e escolar no ensino médio. Também proporciona a
gente aprende um pouco mais das ciências, principalmente a questão do
experimento que a gente trabalha com experimentos cada vez mais
aperfeiçoado na área de química e aprendendo coisas necessárias para o
nosso futuro”, destaca Genisson.
