Erva cidreira é a planta medicinal mais utilizada em Aquidabã-SE
Durante a pesquisa, foram aplicados
questionários baseados em referências da literatura de trabalho de
etnobotânica e o uso da técnica ‘bola de neve’. “Essa técnica é muito
utilizada em trabalhos de etnociências e ocorre da seguinte forma: um
especialista entrevistado indica outro especialista, e assim
sucessivamente, desta forma, não há perda de tempo entrevistando pessoas
que não conhecem a temática e obtêm-seresultados mais consistentes”.
A pesquisa contou com participação de
três bolsistas: Yslaine Gomes dos Santos, Artur Anael Santos Silva Pina e
Adrian Richard Pereira Melo. O professor Eronides como os bolsistas
atuam no projeto.“Eles fazem todo o levantamento bibliográfico,
entrevista, coleta de dados do material botânico e desenvolvem a escrita
inicial do artigo que será publicado em conformidade com as
orientações”.
Descobertas
Apesar do acesso aos medicamentos
industrializados, a pesquisa mostrou que a maioria dos moradores,
independente de idade ou classe social, utiliza as ervas medicinais para
curar diversas enfermidades. O mais curioso é que os conhecimentos das
propriedades dessas plantas ficam restritos a três ou quatro
especialistas da cidade, que guardam essas informações apenas na mente.
O estudo apontou que os maiores
influenciadores para o uso das plantas medicinais são os pais e avós. Em
Aquidabã, foram identificadas 49 espécies das plantas medicinais, sendo
a mais utilizadas a erva cidreira, capim-santo e bom-nome.
Apoio
O projeto é desenvolvido com o financiamento da Fundação de Apoio à
Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE),em
parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e
Tecnológico (CNPq) através do Programa de Iniciação Científica Júnior
(PIBICJr).Fonte: FAPITEC/SE
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