Ex-bolsistas do PIBICjr trilham carreira científica de sucesso
O agrônomo Richard Matos participou, em
2005, do PIBICjr, quando estudava no Colégio Estadual João Alves Filho,
em Aracaju. Ele lembra que decidiu participar depois do incentivo dos
professores, que perceberam que ele tinha um perfil de pesquisador.
Inicialmente, o desejo era participar de um projeto voltado para área de
Ciências Biológicas, mas a oportunidade surgiu para área de Agronomia.
“Lembro que, quando abriu o edital do
PIBICjr, era por áreas. Então, você tinha Ciências Biológicas, Saúde,
Ciências Sociais e entre outras. Na época, gostava muito de Biologia e
pensava até em ser biólogo, acabei me inscrevendo para área de Ciências
Biológicas, mas acabou sendo sorteado um projeto de Agronomia. Sempre
morei no litoral, nunca tive experiência com nada disso. O professor me
convidou para conhecer e acabei ganhando certa paixão, porque você
trabalha com a natureza. Com suas mãos você faz uma planta crescer, fui
me envolvendo cada vez mais no projeto.”, lembra.
Depois do ensino médio, Richard prestou
vestibular para Agronomia na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Na
graduação, Richard Matos participou do Programa de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC) com o mesmo orientador do PIBICjr. Assim que concluiu
a graduação, Richard entrou no mestrado de Agrossistema e a expectativa
é fazer um doutorado fora do país.
Nanotecnologia no combate ao câncer
Assim com o agrônomo Richard, o
doutorando Jônathas Rafael de Jesus também participou do PIBICjr e
desenvolve uma pesquisa voltada para a área de nanotecnologia, com o
objetivo de combater o câncer. Jônathas Rafael participou, em 2005, do
PIBICjr, quando estudava no Colégio Estadual Murilo Braga, no município
de Itabaiana.
Atualmente, Jônathas está cursando o
doutorado em Física pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), no
município de Itabaiana. Ele realiza estudos sobre materiais magnéticos,
principalmente, as nanopartículas voltadas para aplicações em diversas áreas, a exemplo do câncer.
“Atualmente, se olharmos as pesquisas
recentes, a própria Organização Mundial da Saúde mostra que o câncer é
um problema mundial, um problema que acarreta na morte de diversas
pessoas e as nanopartículas se mostraram bastantes viáveis para destruir
essas células cancerígenas, por conta da sua biocompatibilidade”,
afirma Jônathas.
O pesquisador destaca que o PIBICjr foi
uma ferramenta importante para a escolha da sua carreira científica. “O
PIBICjr teve uma grande influência para mim, visto que, eu estava no
primeiro ano do ensino médio e eu não tinha nenhum contato com a
universidade. Lembro que o primeiro contato que eu tive foi com o
Departamento de Física foi com experimentos. Conhecer a universidade
antes da graduação foi um fator decisivo, porque conheci aquele ambiente
e tinha certeza do que eu queria fazer. Do mesmo jeito que eu tive essa
experiência, quero que outras pessoas tenham e que sejam influenciadas
da mesma forma.”, ressalta Jônathas.
*Matéria da Revista Pesquisa-SE
Fonte: FAPITEC/SE
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