Projeto leva experimentos científicos para o agreste sergipano
O
projeto Ciências sobre rodas: Busão da ciência do agreste ao sertão”
tem por objetivo aproximar a população de assuntos científicos e
discutir conhecimento do senso comum ao científico. O projeto foi
aprovado no edital de Olimpíadas e Popularização da Ciência ofertado
pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (
Fapitec/SE). O projeto começou a ser executado em 2012 no povoado
Cajaiba, município de Itabaiana.
Cerca de 40 estudantes do curso de
Química da Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus de Itabaiana,
fazem parte do projeto. O coordenador do projeto Busão da Ciência, Edson
Wartha, afirma que a recepção da população nas feiras livres enriquece o
aprendizado dos alunos. “Os alunos aprendem mais do que ensinam nas
feiras. As pessoas sempre têm algo para acrescentar e dar sugestões.
Isso ajuda muito na formação dos alunos”.
Busão do Agreste
O Busão da Ciência leva para os
municípios do agreste e sertão sergipano várias apresentações de ciência
e química, através do teatro de mamulengo para destacar a cultura
típica do Nordeste. “Nessas apresentações tem uma peça de teatro
científico oxigênio e nós discutimos a descoberta científica e como as
pessoas enxergam esses assuntos. Na geografia, também tem peças de
teatro que trabalham com a questão da manutenção da terra, dos animais e
a relação do homem e natureza. Além de discutir o que é a Matemática ,
Física e Biologia através de experimentos interativos que sempre são
voltados para alguma questão local”, explica o professor Edson Wartha.
Para
a acadêmica do curso de Química, Jucemira Nascimento, o Busão da
Ciência traz interatividade para os alunos nas aulas práticas. “Eles
contam a história e em certos momentos eles param aquela história que
estava contando e começam fazer experimentos. Desse experimento termina a
conclusão da historieta que eles fizeram”.
Jucemira Nascimento conta que o projeto
vem se expandindo cada vez mais nas escolas do interior sergipano. “ Tem
sempre um professor que ensina em mais de uma escola e esse professor
convida o grupo para apresentar em outras escolas divulgando o nosso
projeto. Então é um projeto muito interessante que os professores têm
vontade de apresentar nas escolas que trabalham”, explica.
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