quarta-feira, 16 de outubro de 2019

MÊS NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES 

 

  




Outubro é o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Com atividades coordenadas pelo MCTIC, a celebração tem o objetivo de mobilizar a população, em especial os jovens, para atividades científico-tecnológicas.

Em uma articulação com a Presidência da República para intensificar as atividades de popularização da ciência, a partir deste ano, o mês de outubro será o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) encaminhou minuta de decreto presidencial para a Casa Civil, que deverá ser publicado em breve. O mês vai expandir as atividades já realizadas anualmente na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).

O decreto institui que as atividades do Mês Nacional de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações serão coordenadas pelo MCTIC com a colaboração de instituições públicas e privadas, universidades, museus, fundações de amparo à pesquisa, parques ambientais, jardins botânicos e zoológicos, secretarias estaduais e municipais e outras entidades que tratem do tema.

De acordo com a minuta do decreto, a finalidade do Mês é “mobilizar a população, em especial crianças e jovens, tem torno de temas e atividades de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, valorizando a criatividade, a atitude científica a inovação e a comunicação”. Além disso, o Mês irá se aliar à missão Institucional do MCTIC de apresenta a produção de conhecimento e riqueza, alinhadas à melhoria na qualidade de vida da população brasileira de modo a permitir o debate acerca dos resultados, relevância e impactos da pesquisa científico-tecnológica, principalmente daquelas realizadas no Brasil, e suas aplicações.

Publicado por MCTIC em 12 de outubro de 2019

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

ABERTO O CADASTRO DE ATIVIDADES PARA A 16ª SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – 2019








Entidades ligadas à ciência e tecnologia em todo o Brasil podem começar a cadastrar suas atividades para a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) 2019. O cadastro pode ser feito pelo site snct.mctic.gov.br.

Basta acessar a aba “Acesso”, no menu superior do site ou acessar diretamente o link https://semanact.mctic.gov.br/. O usuário deverá preencher o formulário com os dados pessoais e da instituição que irá participar da SNCT. Os dados serão analisados e aprovados pela Coordenação-Geral de Popularização da Ciência (CGPC). Após a aprovação, o usuário terá acesso a uma ferramenta que permite gerenciar as atividades que serão realizadas no âmbito da SNCT.

É possível inserir as informações sobre as atividades, como a instituição, o nome do evento e o tipo de atividade, o usuário também pode informar o local, o público-alvo e inserir outros arquivos, como imagens para ilustrar as atividades. O local será identificado por georreferenciamento e adicionado ao mapa do site da SNCT, que indica quais eventos irão ocorrer naquela localidade.

Em caso de dúvidas, acesse a área Fale Conosco do site ou entre em contato pelos telefones: (61) 2033-7456 / (61) 2033-8620 /(61) 2033-7826 / (61) 2033-5148 ou por email: snct@mctic.gov.br.

Atualizado por MCTIC em 12 de outubro de 2019

Confira o desenho vencedor da 3ª edição de desenhos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - 2019



O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em parceria com o Museu Itinerante Ponto UFMG apresentam o resultado do III Concurso de Desenhos da SNCT 2019.

Ao todo, foram realizados 16.129 votos.  Parabéns ao aluno Victor Fellipe Souza Silva da Escola Municipal Clovis Guerra, da cidade de Anápolis/GO que recebeu 36,1% dos votos.

O aluno Victor Felippe submeteu seu desenho sob supervisão da Coordenadora Pedagógica Divina Aparecida Alves Lisboa a quem agradecemos por incentivar os alunos de sua escola a participarem do Concurso de Desenhos da SNCT 2019. 

O desenho campeão servirá de base para a criação da Identidade Visual da SNCT 2019.

ASCOM/MCTIC
Desenho vencedor do III Concurso De Desenhos Para Escolha Da Identidade Visual Da Semana Nacional De Ciência E Tecnologia - Edição 2019
por MCTIC - Publicado em 24/06/2019 00h00. Última modificação 24/06/2019 17h51.

Bioeconomia vai inspirar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2019



A 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que vai ocorrer de 21 a 27 de outubro de 2019, será inspirada no tema “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20) pelo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Elton Zacarias. “É um tema bastante adequado à diversidade natural do Brasil. Em um país continental, com a quantidade de biomas que temos, é um grande gerador de recursos e desenvolvimento. A bioeconomia também é um tema aderente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ressaltou.

Para o secretário-executivo do MCTIC, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia cresce a cada ano, com a participação de instituições, parceiros e municípios envolvidos cada vez maior. “Faz parte da missão do ministério popularizar a ciência. Um país sem ciência é um país sem futuro, porque precisamos da ciência para o nosso desenvolvimento.”

Até o momento, o MCTIC registra a participação de 1.447 instituições de 889 municípios na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2018. Segundo a diretora do Departamento de Políticas e Programas para Inclusão Social, Sônia da Costa, a expectativa é atingir 1,5 mil municípios de todo o país. “No ano passado, tivemos 1.311 municípios participantes. Para este ano a projeção é de que vamos superar este número. Constatamos um aumento de 10% de participação em cada estado.”

Sônia acrescentou que a Semana Nacional tem crescimento expressivo desde 2015, quando começou a ser promovida por meio de editais. “Além dessa nova metodologia, tivemos um esforço organizado das federações de apoio à pesquisa nos estados e uma ótima repercussão na mídia.”

Ela ainda destacou os investimentos do MCTIC para impulsionar a Semana Nacional de 2018, que somaram R$ 6 milhões. Um total de 198 projetos foi aprovado para receber apoio nas duas linhas de apoio disponibilizadas pela chamada pública, 17% a mais do que no ano passado. “A finalidade da Semana é estimular o contato e a interação com a ciência e a tecnologia, com tudo o que há de mais moderno e que está sendo feito pelas instituições brasileiras”, disse. 

Durante a cerimônia, o secretário-executivo adjunto do MCTIC, Alfonso Orlandi, entregou certificados a representantes de instituições que participaram da SNCT 2018 no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. “O sucesso é reflexo das parcerias que o ministério faz, mas o mais importante é a participação dos expositores, que trazem conteúdo para dentro da feira.”

Realizada nacionalmente desde 2004, a SNCT é coordenada pelo MCTIC e conta com a colaboração de empresas e órgãos públicos, escolas, fundações de apoio, institutos de pesquisa, museus, universidades e estados e municípios.

por MCTIC - Publicado em 22/11/2018 00h00. Última modificação 12/12/2018 16h54. 

Fonte SNCT MCTI

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

MCTIC pede esforço conjunto para ampliar ações que popularizem a ciência

 

por MCTIC - Publicado em 28/01/2019 00h00. Última modificação 28/01/2019 11h22.
 

A primeira reunião com os diretores das unidades de pesquisa e organizações sociais vinculadas ao ministério aconteceu nesta quinta-feira (24). O encontro serviu para alinhar as ações desenvolvidas pelos institutos com as diretrizes da nova gestão.

O ministro defendeu um esforço conjunto para ampliar as ações de popularização da ciência para apresentar à sociedade como a pesquisa, a tecnologia e a inovação podem impactar a vida das pessoas e como elas podem ser ferramentas para a geração de riquezas para o país e para a melhoria da qualidade de vida da população. Pontes pediu o engajamento de todas as unidades de pesquisa e organizações sociais.

“É importante estabelecer o diálogo constante com todas as unidades de pesquisa e organizações sociais que trabalham diariamente para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país. Foi excelente conhecer e entender as capacidades e necessidades de cada um. Isso é essencial para uma gestão mais eficiente e produtiva,” ressaltou o ministro Marcos Pontes.

O encontro teve importante significado para os representantes, como disse a diretora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Antônia Franco. “É uma grande motivação para cada um de nós, além da possibilidade de conhecermos toda a equipe do ministério. Essa proximidade é vital para o desenvolvimento das instituições.”

Participaram da reunião o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Ronald Shellard; o diretor do Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais (Cemaden), Osvaldo Moraes; o diretor do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), Fernando Lins; a diretora substituta do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), Lygia Britto; o diretor do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, Jorge Vicente Lopes da Silva; a diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Cecília Leite; o diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), Sérgio Lucena Mendes; a diretora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Antônia Maria Ramos Franco Pereira; o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão; o diretor do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Salomão Medeiros; o diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Fernando Rizzo; o diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Bruno Vaz Castilho de Souza; o diretor do Laboratório de Computação Científica (LNCC), Augusto Gadelha; a diretora do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), Anelise Pacheco; a diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Ana Luisa Albernaz; e o diretor do Observatório Nacional (ON), João Carlos Costas dos Anjos.

Também estiveram presentes o diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Joaquim Machado; o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Antonio José Roque da Silva; o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge Guimarães; o diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), João Valsecchi do Amaral; o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana; e o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões.

Fonte: ASCOM/MCTIC

Bioeconomia vai inspirar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2019


Em balanço parcial divulgado pelo MCTIC sobre a edição de 2018, Semana Nacional teve a participação de 1.447 instituições de 889 municípios até o momento.


Bioeconomia vai inspirar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2019
 Secretário-Executivo do MCTIC anuncia tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2019. Foto: Ascom/MCTIC

A 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que vai ocorrer de 21 a 27 de outubro de 2019, será inspirada no tema “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20) pelo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Elton Zacarias. “É um tema bastante adequado à diversidade natural do Brasil. Em um país continental, com a quantidade de biomas que temos, é um grande gerador de recursos e desenvolvimento. A bioeconomia também é um tema aderente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ressaltou.

Para o secretário-executivo do MCTIC, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia cresce a cada ano, com a participação de instituições, parceiros e municípios envolvidos cada vez maior. “Faz parte da missão do ministério popularizar a ciência. Um país sem ciência é um país sem futuro, porque precisamos da ciência para o nosso desenvolvimento.”

Até o momento, o MCTIC registra a participação de 1.447 instituições de 889 municípios na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2018. Segundo a diretora do Departamento de Políticas e Programas para Inclusão Social, Sônia da Costa, a expectativa é atingir 1,5 mil municípios de todo o país. “No ano passado, tivemos 1.311 municípios participantes. Para este ano a projeção é de que vamos superar este número. Constatamos um aumento de 10% de participação em cada estado.”

Sônia acrescentou que a Semana Nacional tem crescimento expressivo desde 2015, quando começou a ser promovida por meio de editais. “Além dessa nova metodologia, tivemos um esforço organizado das federações de apoio à pesquisa nos estados e uma ótima repercussão na mídia.”

Ela ainda destacou os investimentos do MCTIC para impulsionar a Semana Nacional de 2018, que somaram R$ 6 milhões. Um total de 198 projetos foi aprovado para receber apoio nas duas linhas de apoio disponibilizadas pela chamada pública, 17% a mais do que no ano passado. “A finalidade da Semana é estimular o contato e a interação com a ciência e a tecnologia, com tudo o que há de mais moderno e que está sendo feito pelas instituições brasileiras”, disse. 

Durante a cerimônia, o secretário-executivo adjunto do MCTIC, Alfonso Orlandi, entregou certificados a representantes de instituições que participaram da SNCT 2018 no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. “O sucesso é reflexo das parcerias que o ministério faz, mas o mais importante é a participação dos expositores, que trazem conteúdo para dentro da feira.”

Realizada nacionalmente desde 2004, a SNCT é coordenada pelo MCTIC e conta com a colaboração de empresas e órgãos públicos, escolas, fundações de apoio, institutos de pesquisa, museus, universidades e estados e municípios.

Fonte: MCTIC

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Entenda como funciona



Quem participa?

Todas as pessoas interessadas podem participar das atividades da SNCT. Atualmente, colaboram com a realização deste grande evento as universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação; empresas públicas e privadas; meios de comunicação; órgãos governamentais; ONGs e outras entidades da sociedade civil.



Qual o tema desse ano?

“CIÊNCIA PARA A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES”

"Ciência para a Redução das Desigualdades” foi o tema escolhido para a décima quinta edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em 2018, que ocorrerá de 15 a 21 de outubro. A motivação para escolha baseia-se na Agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas – ONU, e seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, em particular o ODS 10 – Redução das Desigualdades.
O tema da SNCT 2018 permite trazer à tona o debate acerca da contribuição das Ciências Sociais e Humanas para a redução das desigualdades no Brasil. Fomentar os usos sociais da ciência e da tecnologia permitirá ampliar as possibilidades de se combater a desigualdade social por meio da popularização e da divulgação da ciência e da tecnologia.
A utilização de resultados de pesquisas e de artefatos das Tecnologias Sociais e Assistivas, por exemplo, pode pavimentar um caminho robusto para reduzir a distância entre o conhecimento produzido e sua aplicação para melhoria da qualidade de vida. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que contou em 2017 com mais de 1.300 municípios participantes, pode contribuir para a disseminação e popularização de soluções para problemas cotidianos que impactam sobremaneira a vida da maioria da população brasileira, como por exemplo: metodologias simplificadas para armazenamento e reciclagem de água; células fotovoltaicas adesivas para geração de energia solar; tecnologias para habitação popular com material reciclado; cadeiras de rodas e jogos interativos adaptáveis; análise para gestão de conflitos urbanos, entre outras.
A interdisciplinaridade e a transversalidade na abordagem do tema da SNCT 2018 podem ser o diferencial para um projeto com grande impacto na sociedade brasileira, demonstrando que a popularização da ciência pode ser, de fato, utilizada como ferramenta para o alcance da melhoria de vida e do empoderamento da população.

Perguntas orientadoras:

  • Quais são as principais desigualdades sociais verificadas neste País?
  • Como o conhecimento científico e tecnológico pode influenciar a necessária redução dessas desigualdades?
  • Quais são os possíveis usos sociais da Ciência? Como aplicar esse conhecimento científico?

São exemplos de assuntos que podem ser abordados na SNCT 2018:
  1. Desigualdade social é um conceito abrangente, que envolve condições socioeconômicas e também culturais, e que aponta, sobretudo, para a busca por soluções integradas e sustentáveis aos desafios contemporâneos. Qual seria o principal desafio à melhoria da qualidade de vida na sua localidade?
  2. O Brasil é um dos maiores produtores de artigos científicos no mundo. Qual é a possibilidade de aplicar o conhecimento construído – e publicado em artigos científicos - na solução de problemas sociais candentes, como doenças degenerativas, produção de energias alternativas com baixo custo, manejo florestal sustentável, sistemas de tratamento de água, poluição marinha?
  3. As diferentes áreas do conhecimento científico podem contribuir de diferentes formas para a melhoria da qualidade de vida da população. Você conhece algum caso de sucesso de aplicação da ciência em soluções de baixo custo?
  4. Você conhece algum inventor? Alguém que tenha aprimorado um produto ou processo e aplicado esta invenção no cotidiano?
  5. A ciência brasileira deveria contar com a contribuição de todos os registros de conhecimento, inclusive aqueles a que costumamos chamar conhecimentos tradicionais. As populações que vivem no interior do Brasil dispõem de um vasto conhecimento sobre ervas que tratam dos mais diversos problemas de saúde. A experiência das populações tradicionais envolvidas nas atividades de pesca artesanal é fundamental para o mapeamento de qualquer região litorânea. É possível disseminar, escrever e publicar sobre esse conhecimento tácito, passado entre gerações?
  6. As cidades crescem atualmente a uma velocidade sem precedentes. A população urbana deve dobrar até 2030, adicionando mais 2 bilhões de pessoas ao meio urbano e acelerando a demanda por infraestrutura, serviços básicos, habitação e aumentando a pressão sobre os recursos naturais. Como a ciência e a tecnologia podem contribuir na busca de alternativas que levem à transição para cidades mais sustentáveis?
  7. Em um país, as desigualdades são tipicamente distribuídas de forma desigual entre as regiões, e entre as áreas urbanas, periurbanas e rurais. A história, a cultura, o status social também afetam o nível e a reprodução das desigualdades. É possível mapear essas diferenças na sua região ou localidade e propor soluções de cunho científico-tecnológico para reduzi-las?
  8. O número de mulheres envolvidas em carreiras científicas tem crescido significativamente no mundo. Entretanto, ainda são minoria no campo científico e no campo político: compõem somente 30% dos pesquisadores mundiais (UNESCO, 2017) e menos de um terço das vagas do Congresso Nacional Brasileiro. Como criar condições para reduzir as diferenças de poder, de cargo e de salários entre homens e mulheres?
  9. Tecnologias Sociais são consideradas um conjunto de produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que represente efetivas soluções de transformação social. Você conhece alguma Tecnologia Social disponível na sua região?
  10. Tecnologias Assistivas podem ser definidas como recursos, serviços e produtos que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão. Os serviços e espaços públicos do seu município são acessíveis a pessoas com deficiência? Como a tecnologia pode auxiliar nesse processo?
  11. Spirulina é uma cianobactéria fotossintética, uma das mais produzidas no mundo. Sua biomassa possui alto valor nutricional e pode compor merendas escolares para garantir um nível de nutrição mais adequado às crianças em fase de crescimento. Como a ciência e a tecnologia podem contribuir para a produção de super alimentos com base na biodiversidade brasileira que proporcionem um nível de nutrição adequado à população das diversas regiões do país, principalmente crianças?
  12. A indústria 4.0, as Tecnologias Digitais e demais novas tecnologias tem imenso potencial de aumento de produtividade do trabalho, além de possibilitarem mais ampla disseminação de informações. Como serão distribuídos os ganhos advindos desse aumento de produtividade? Como a juventude, particularmente, está sendo preparada para um mundo com crescente protagonismo de máquinas e inteligências artificiais?
  13. Várias avaliações concluíram que, em 2015, quase metade de toda a riqueza das famílias de todo o mundo pertencia a 1% da população mundial, e que as 62 pessoas mais ricas possuíam o mesmo que a metade inferior da humanidade (Relatório Mundial de Ciências Sociais, 2016). Como o conhecimento científico pode contribuir para a redução das desigualdades econômicas e o alcance de uma sociedade mais justa?
  14. O Brasil é um país continental com desigualdades regionais dramáticas, cuja superação representa um desafio secular da nossa sociedade. Mas a diversidade ambiental e cultural pode significar maior diversidade de abordagens a problemas, mais criatividade no desenvolvimento de soluções, na geração de hipóteses, etc. Como a ciência pode ajudar na superação das históricas desigualdades regionais brasileiras?
  15. A desigualdade ambiental se caracteriza pela irregularidade no acesso a recursos naturais e aos benefícios de sua exploração, exposição à poluição e a riscos, diferenças quanto à capacidade de se adaptar a tais ameaças. Qual é o papel da educação científica ambiental na redução desse tipo de desigualdade?
  16. Você conhece técnicas que permitam a exploração sustentável do meio ambiente e que possam ser disseminadas em comunidades cujo sustento depende da natureza?
  17. A discriminação em virtude de cor, cultura, origem racial ou étnica coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pelo estado. Como a ciência pode contribuir para a resolução desse tipo de desigualdade?
  18. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estão inter-relacionados e devem ser trabalhados de maneira integrada e interdisciplinar. Como o conhecimento científico pode contribuir para o alcance dos ODS e suas metas?
  19. Como as metas propostas para o alcance dos ODS se adaptam à sua realidade? Você consegue propor uma forma de conscientizar o público sobre a importância de cumprir as 169 metas dos ODS?
  20. Você conhece algum projeto de Ciência Cidadã? Essas iniciativas contribuem tanto para pesquisa quanto para educação. Elas proporcionam oportunidades para a aquisição de dados com amplitude muito maior, tanto em espaço geográfico quanto em tempo, do que equipes de cientistas seriam capazes. Como projetos de ciência cidadã podem contribuir para a redução das desigualdades?


Quem Coordena?

A coordenação nacional da SNCT é de responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da Coordenação-Geral de Popularização e Divulgação da Ciência, da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento. Em cada estado, existem parceiros locais que podem orientar em como participar da SNCT.  A realização da Semana conta com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa, e de entidades ligadas à C&T de cada região. Muitos estados e municípios já criaram suas semanas estaduais ou municipais de C&T, articuladas com a SNCT.

Fonte:  SNCT MCTIC

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Sergipe

“A Matemática está em tudo” é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorre de 23 a 29 de outubro no Brasil. A SNCT tem por objetivo aproximar a Ciência e a Tecnologia da população, promovendo atividades de divulgação científica. Em Sergipe, serão realizadas várias atividades em Aracaju e no interior. As atividades serão encerradas com a Feira de Científica de Sergipe, que reúne centenas de estudantes da rede pública e particular no dia 27 de outubro no Centro de Vivência da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O coordenador da SNCT em Sergipe, Marcus Eugênio, destaca que várias atividades serão realizadas. Em Sergipe, a programação já começa a partir do dia 18 de outubro com a ação ‘Ciência na Escola’, que percorrerá vários municípios sergipanos.
“A SNCT em Sergipe oferece este ano uma programação com muitas atividades voltadas para a divulgação científica. Desde o dia 18 de outubro teremos atividades todos os dias até o dia 27 de outubro. Toda comunidade está convidada para participar das ações”, convida o professor Marcos Eugênio.
Ciência na Escola
A programação da SNCT começa com a ação ‘ Ciência na Escola’ em que professores das universidades visitaram escolas públicas de Aracaju e do interior do estado para a realização de palestras. O objetivo é permitir o contato entre aluno e o pesquisador. A programação possui atividades até o dia 24 de outubro.
Portas Abertas
A ação Portas Abertas é uma ação que acontece durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Sergipe onde as instituições de pesquisa e universidades abrem as portas para receber alunos da Educação Básica. Um momento importante para as instituições de pesquisa disponibilizarem informações sobre o que é produzindo sobre ciência em Sergipe. A ação acontecerá no Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), Embrapa Tabuleiros Costeiros,Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) e Universidade Federal de Sergipe (UFS). As visitas acontecerão de 23 a 26 de outubro.
Mostra de Ciência no Shopping
A Mostra de Ciência acontecerá no dia 21 de outubro, no Shopping Prêmio, em Nossa Senhora do Socorro, no horário de 10h às 22h. Na praça do shopping, acontecerá a exposição de projetos de popularização da ciência nas diversas áreas do conhecimento. As atividades são interativas e lúdicas.

No dia 11 de novembro, a mostra acontece no e no Shopping Peixoto, em Itabaiana, no horário de 10h às 22h.
Feira de Ciência de Sergipe
No dia 27 de outubro acontecerá a Feira Científica de Sergipe no Centro de Vivência da Universidade Federal de Sergipe (UFS).  O objetivo da Feira é aproximar a população de temas relacionados à ciência de forma lúdica com apresentações artísticas e experimentos científicos.
Segundo a coordenadora da Cienart, Zélia Macedo, ao todo são 241 trabalhos de divulgação institucional, popularização da ciência, apresentações de bolsistas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr) e da Educação Básica (CIENART).

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Programação "Ciência na Escola"

“A Matemática está em tudo” é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorre de 23 a 27 de outubro no Brasil. A SNCT tem por objetivo aproximar a Ciência e a Tecnologia da população, promovendo atividades de divulgação científica. Em Sergipe, serão realizadas várias atividades em Aracaju e no interior. 

A programação da SNCT começa com a ação ‘ Ciência na Escola’ em que professores das universidades visitaram escolas públicas de Aracaju e do interior do estado para a realização de palestras. O objetivo é permitir o contato entre aluno e o pesquisador. A programação possui atividades até o dia 24 de outubro. Confira a programação:


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

VII Feira Científica de Sergipe acontece dia 27 de outubro


No dia 27 de outubro acontecerá mais uma edição da Feira Científica de Sergipe no Centro de Vivência da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento integra a Semana Nacional de Ciências e Tecnologia (SNCT), coordenada pela coordenada pela Associação Sergipana de Ciência (ASCi),

O objetivo da Feira é aproximar a população de temas relacionados à ciência de forma lúdica com apresentações artísticas e experimentos científicos. Ao todo, são 241 trabalhos de divulgação institucional, popularização da ciência, apresentações de bolsistas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr) e da Educação Básica (CIENART).

A novidade deste ano é que os trabalhos realizados por bolsistas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr) serão avaliados na Feira e concorrerão ao Prêmio Destaque em PIBICJr Sergipe 2016/2017.

Os 169 trabalhos que fazem parte do projeto CIENART (www.cienart-se.com.br) serão apresentados em palco e em bancada, por equipes de alunos e professores de colégios públicos e particulares de Sergipe, sendo também avaliados e premiados ao final da Feira.

A Feira Científica de Sergipe é o maior evento de popularização da ciência do estado durante a SNCT. Um momento de integração entre cientistas, professores, estudantes e a sociedade como um todo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

“A Matemática está em tudo” é o tema da próxima Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


A Matemática foi escolhida como tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017, que acontece de 23 a 29 de outubro em todo o país. A escolha baseia-se no fato de que dois dos maiores eventos com este tema acontecerão no Brasil nos próximos anos. Juntos, eles formam o Biênio da Matemática 2017-2018 e reforçam a SNCT 2017.

Em 2017, o país vai sediar, pela primeira vez, a Olimpíada Internacional de Matemática, uma competição que reúne os melhores estudantes do mundo. No ano seguinte, é a vez de o Congresso Internacional de Matemáticos trazer ao Brasil pesquisadores de alto nível, também pela primeira vez no país.

A pesquisa matemática no Brasil teve o seu primeiro grande impulso com o Matemático maranhense Joaquim Gomes de Souza, por isso, a SNCT de 2017 vai homenageá-lo, vamos conhecer um pouco de sua vida e de sua história. Hoje o nosso país tem uma grande instituição de referência internacional, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro, com um papel vanguarda no Brasil e na América Latina, tanto pela excelência da sua pesquisa, como pelo seu papel na formação de jovens cientistas e na difusão da Matemática.

A Matemática está em tudo

Conhecida como "a ciência das ciências" e por outro lado, não reconhecida como ciência por outros, a Matemática tem tantas definições quanto aplicações, e é tão útil quanto prazerosa. Ela explora o raciocínio lógico e abstrato, e é usada como ferramenta essencial em incontáveis áreas do conhecimento humano, como a Física, Biologia, Química, Engenharia, Economia, Administração de negócios, Artes, Agricultura e até a Medicina. Ela está tão presente na nossa vida cotidiana, que, às vezes, a gente nem nota.

A Matemática é, sem dúvida, uma das áreas de conhecimento mais fascinantes e antigas. Acredita-se que ela tenha surgido antes mesmo da escrita e suas aplicações concretas impulsionaram o desenvolvimento da humanidade desde as primeiras civilizações por meio do manejo de plantações e medição de terra, registro do tempo e comércio.

Ela atravessou não só o tempo, como também o espaço. Gregos, muçulmanos, egípcios e chineses na antiguidade e na atualidade, todos nós estudamos e usamos a Matemática em nosso benefício. Ela é um instrumento para facilitar a vida e não o bicho-papão como grande parte das pessoas pensa ser.
 
O estudo da Matemática começou de maneira mais simples com os números, naturais, inteiros e operações aritméticas e todos os povos desenvolveram suas próprias formas de contar números. Pode parecer exagero, mas não é: o "zero" é umas das maiores e mais importantes invenções da mente humana! A partir daí, suas aplicações foram se multiplicando e se tornando mais complexas como na Álgebra, Geometria, Trigonometria, Porcentagem, Estatística, Topologia, Teoria dos jogos, dentre outras.

Passaram a auxiliar nas construções civis, na Engenharia e na Arquitetura; cálculos financeiros, estabelecendo novas economias em todo o planeta. A Teoria da Evolução – que trata da seleção natural das espécies – só pode ser desenvolvida com o uso da matemática. Sem ela, seria impossível a criação de computadores. Desde os primeiros que funcionavam a válvula, até aqueles com tecnologia de ponta.

Como você pode ver, a presença e os benefícios da Matemática no nosso dia a dia são incalculáveis e ela está em toda parte. Descubra como ela impacta diretamente em vários aspectos da sua vida:

1. A contagem matemática está no nosso calendário, estabelecendo dias, meses e estações do ano; é por meio dela que compreendemos as distâncias, medidas, tamanhos e diversas grandezas que nos auxiliam diretamente em inúmeras áreas de nossas vidas, como a temperatura, pressão, velocidade. Sem a matemática seria impossível fazer a previsão do tempo meteorológico.
2.  A Matemática é essencial à Medicina, pois possibilita o desenvolvimento de tecnologias de ponta que ajudam no mapeamento da anatomia humana, na elaboração de exames e prescrição de remédios. Está presente ainda na indústria farmacêutica. Portanto, nossa saúde depende diretamente da Matemática. Muitos dos exames que fazemos, tem seus resultados expressos por números. Ela também está em nossa alimentação, nos ajudando no cálculo de calorias e peso das comidas que proporcionam uma vida mais saudável e ainda no estabelecimento de indicadores como o índice de massa corpórea (peso / altura x altura); 
3. A estatística é uma área da matemática capaz de revelar tendências quando se trata de grandes quantidades. É o caso das pesquisas eleitorais, cujos gráficos nos mostram quais candidatos políticos estão à frente nas Eleições, ou ainda no comportamento da bolsa de valores e no desenvolvimento da cura de doenças. Qualquer pesquisa científica de ponta conta com a estatística que aplica inteiramente a Matemática em seus resultados
4. A Matemática está presente na nossa economia doméstica. Ao fazer compras, como calcular troco? Ao pagar contas, como calcular os juros? E até qual investimento fazer, se sobrar um dinheiro no fim do mês? As nossas finanças são álgebra pura e precisamos da Educação Financeira para manter as nossas contas em dia! Seria impossível calcular se a gasolina está mais barata que o álcool sem a famosa regra de três e, portanto, economizar;
5. Como a geometria é aplicada diretamente pelos engenheiros e arquitetos ao construírem pontes ou casas? O cálculo do teorema de Pitágoras pode ser utilizado por esses profissionais?
6. A criação de computadores, smartphones e tecnologias ligadas a eles, como a Internet, só foi possível por causa da Matemática e seu código binário, e eles ajudam também no desenvolvimento da Teoria do Caos, tão importante no estudo para previsão meteorológica;
7. Na indústria, ela é aplicada na linha de produção, e na pesquisa e desenvolvimento de produtos mais sofisticados e até mesmo na hora de pensar na forma das embalagens;
8. Atletas de elite usam ferramentas matemáticas sofisticadas para maximizar suas performances. Além disso, como saber quem ganhou nas provas de atletismo e natação nas Olimpíadas sem a tecnologia para definir os milésimos de segundos de diferença que um atleta estabelece sobre outro?
9. A Matemática está presente na aviação e até mesmo fora da Terra, para medir a distância entre os planetas, suas diferentes gravidades e até para, quem sabe, descobrir se há vida fora daqui;
10. Os filmes 3D usam softwares que têm como base a Matemática para produzir efeitos especiais incríveis que criam cenas realistas em cima de cenários que possuem apenas fundos verdes;
11. Até na arte a Matemática está presente. Você sabia que ela é usada para produção esculturas e pinturas de quadros famosos como a Monalisa? Ou ainda que ela está presente nas partituras musicais? 
Depois de tantas aplicações práticas da Matemática, não há como não se encantar e não querer entrar nesse universo de aprendizado para continuar mudando nossa história.
Então o desafio está lançado: agora é sua vez de pensar como a Matemática está presente em sua vida. Mande sua sugestão para o nosso Facebook - www.facebook.com/semananacionalct/?fref=ts; o nosso Twitter com a hashtag #SintonizeCiência ou em nosso site. A equipe do MCTIC vai consolidar todas as contribuições e disponibilizá-las para todos os interessados em participar da SNCT de 2017.

Arte: Kennedy Lima
  
Fonte: Alice Abdo - MCTIC / Coordenação de Projetos e Espaços de Divulgação Científica - COPDC

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Feira Científica de Sergipe reúne milhares de alunos na UFS

Na última sexta-feira, 28, aconteceu mais uma Feira Científica de Sergipe na Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento reuniu a exposição de trabalhos de escolas e instituições de ensino e pesquisa. Mais de 100 trabalhos foram expostos para a população.

Durante a Feira, foram expostos trabalhos sobre, ciência, tecnologia e artes. Participaram cerca de 40 escolas públicas e particulares. A professora Eva Maria Siqueira, uma das organizadoras da Feira, destaca a importância do evento para despertar nos jovens o interesse pela ciência.

“Os alunos de Bolsa Científica Júnior, educação básica, ensino fundamental maior, ensino médio, iniciam o gosto pela pesquisa através deste evento. Então, quando vêm para aqui, eles ficam encantados de ver esse ambiente e, com certeza, esse é um estímulo para quando chegar o momento de escolherem sua profissão e entrarem no ensino superior”, afirma a professora Eva.

A estudante de Física, Dinorá Barbosa, participou da Feira com a  exposição de um projeto de popularização da Astronomia, fruto do edital da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE).

“Nós trabalhamos com a divulgação da Astronomia em escolas e comunidades. Também fazemos eventos para o público universitário e o público em geral para fazer com que as pessoas se interessem por Astronomia e ciência em geral”, disse a estudante.

A aluna do Colégio Benedito Barreto de Nascimento, no município de Umbaúba, Mislânia Silva Santos, participou da feira levando um projeto sustentável. Segundo a estudante, o projeto foi desenvolvido ao longo do ano por alunos e professores.

“Nós trouxemos um forno solar utilizado para cozinhar alimento. Foi realizada uma Feira de Ciências em nossas escolas, onde a seleção do nosso projeto para vir para cá. Essa feira é importante porque estamos acostumados com aula teoria e com esse projeto trouxemos os nossos cotidianos para o dia cotidiano”, explica.

Fonte: FAPITEC/SE

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Feira de Ciências de Sergipe acontece nesta sexta-feira, 28

Com objetivo de aproximar a população de temas relacionados à ciência de forma lúdica com apresentações artísticas e experimentos científicos, na próxima sexta-feira, 28, acontecerá a Feira de Ciências de Sergipe na Universidade Federal de Sergipe (UFS) a partir das 8h. A Feira integra das ações da Semana Nacional de Ciências e Tecnologia (SNCT), que acontece até o dia 28 de outubro em Sergipe.

Uma das atividades que acontecerá durante a Feira de Ciências de Sergipe é a Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Artes de Sergipe (CIENART), que mobiliza professores e alunos em torno de temas e atividades de Ciência, Tecnologia e Artes. Durante a Feira, serão apresentados mais de 100 projetos de escolas públicas, particulares, projetos de popularização, trabalhos de PIBICJr e a apresentação de trabalhos artísticos.

A professora Eva Maria Siqueira Alves destaca que a Feira a cada ano vem crescendo com a participação de mais escolas. "A nossa expectativa é atingir a cada ano mais escolas de todas as regiões de Sergipe. Serão expostos trabalhos da Cienart, popularização científica contando com mais de 10 instituições de ensino e pesquisa. Os trabalhos da Cienart são produzidos por professores da rede estadual, municipal, particular e federal. São professores, alunos e instituições que vão expor os seus trabalhos".

A coordenadora do Programa de Comunicação Científica e Tecnológica da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec/SE), Rosane Barros, destaca que a Feira é um momento de interação com a ciência através dos projetos que estão sendo expostos pelos alunos. 
“Ao longo do ano, professores e alunos foram motivados para participar dessa Feira. Temos projetos em todas as áreas do conhecimento que serão expostas para que a população possa participar. Além das escolas, as instituições de pesquisa e ensino também estarão presentes para mostrar as ações que serão realizadas em Sergipe sobre ciência, tecnologia e inovação”, afirmou Rosane.

Parceiros
A Feira de Ciências conta com a parceria da UFS, Cienart, Fapitec/SE, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Secretaria de Estado da Educação (SEED), Instituto Federal de Sergipe (IFS), Embrapa Tabuleiros Costeiros, Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), Museu da Gente Sergipana, Universidade Tiradentes (Unit), Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), Casa da Ciência (CCTECA), Sociedade de Estudos Astronômicos de Sergipe (SEASE), Faculdade Administração e Negócios de Sergipe (FANESE), Sergipe  Parque Tecnológico (SERGIPETEC).

SNCT
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) foi criada em 2004 com o objetivo de aproximar a Ciência e Tecnologia da população, promovendo eventos que congregam centenas de instituições a fim de realizarem atividades de divulgação científica em todo o país. A ideia é criar uma linguagem acessível, por meios inovadores que estimulem a curiosidade e motivem a população a discutir as implicações sociais da Ciência, além de aprofundarem seus conhecimentos sobre o tema. Em Sergipe, a programação encerra no dia 28 de outubro com a Feira de Ciências de Sergipe, que acontecerá na Universidade Federal de Sergipe (UFS) a partir das 8h.

Fonte: FAPITEC/SE

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Alunos da rede pública apresentam projetos de pesquisa

 
Desenvolver pesquisa na escola é o principal objetivo do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICjr). Na última quinta-feira, 20, foram apresentados 13 projetos no Colégio Aplicação. Os projetos foram desenvolvidos na escola por alunos e professores.

A professora doutora, Eva Maria Siqueira, destacou a importância do programa na formação dos alunos. “O PIBICjr é um programa importante porque são os alunos da educação básica que começam a pesquisar e entender as etapas da pesquisa. Os alunos que são do PIBICjr, provavelmente  irão continuar os estudos com as pesquisas, se envolver com professores que fazem as pesquisas nas instituições de ensino superiores”, afirmou Eva.

O estudante do Instituto Federal de Sergipe (IFS), José Lucas Lima Santos, está desenvolvendo um projeto sobre a sustentabilidade na apicultura. “Nosso projeto trabalha com as APLs, que é um aglomerado de empresas, uma série de órgãos que trabalham para beneficiar o pequeno agricultor. No nosso caso, é a apicultura dos produtores de mel no alto sertão, em especial”.

A estudante do CODAP, Alice do Carmo Alves, também apresentou um projeto sobre sustentabilidade e enfatizou a importância do programa. “Projetos como esse da Fapitec ajuda o individuo a pensar de forma sustentável e ajuda no desenvolvimento de projetos menores. O PIBICjr abre as portas do mundo porque ficamos muito vinculados à sala de aula. Quando temos projetos como esse oferce a oportunidade de sair da sala de aula e pensar de forma mais ampla. É importante a escola sim, mas projetos como esse também são importantes”.

A professora de Biologia do Codap, Cristiane Ramos Nonato, explica que o aluno que faz parte do PIBICjr desenvolve várias habilidades.  “Eles melhoram a escrita, a forma de lidar com o público e com as críticas porque os professores dão sugestões sobre o trabalho. Então, autonomia, criticidade, melhor emprenho e desempenho na escrita científica. Tudo isso é fruto dessa experiência com o PIBICjr”. 
 
Fonte: FAPITEC/SE

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Prêmio João Ribeiro estimula a divulgação científica em Sergipe

Na noite da última quinta-feira, 20, aconteceu a premiação do Premio João Ribeiro de Comunicação e Divulgação Científica e Tecnológica. Ao todo, foram 18 premiados nas categorias Científica, Comunicação Social e Visual e Inovação Tecnológica. Durante evento, também foi lançado o livro Pesquisa na Educação Básica de Sergipe, organizado pela professora doutora Sônia de Souza Mendonça Menezes.
 
O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec\SE), José Heriberto Pinheiro, destacou a importância do Prêmio. “Um momento importante do reconhecimento do trabalho de pesquisadores e jornalistas que contribuíram para a popularização da ciência. Os trabalhos foram avaliados pela Câmara da Fundação, e trazendo temas importantes”.

A graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Adriana de Andrade Santos, foi uma das contemplados com o prêmio com o trabalho “Pesquisas na Educação Básica de Sergipe: Realizações do Programa PIBICjr. A estudante enfatizou a importância do prêmio para a sua formação acadêmica.

“É o meu primeiro premio. Muito importante essa conquista para a minha formação acadêmica, e só vem acrescentar conhecimento. Estou muito feliz e agradeço a professora Eva Alves pela oportunidade da bolsa e a Fapitec pelo incentivo”, afirmou.

O jornalista Keizer Santos também foi um dos premiados da noite. Keizer recebeu o prêmio em primeiro lugar na categoria Internet com o trabalho “Em Sergipe, pesquisadora busca alternativa preventiva de combate ao câncer de pele”. A matéria é fruto da pesquisa desenvolvida pela pesquisadora Renata Cristina Kiatkoski Kaminski.

“O premio representa o reconhecimento de um trabalho profissional. A Fapitec está de parabéns porque o Prêmio valoriza a divulgação da nossa ciência”, disse Keizer.

Lançamento de livro

A noite também foi marcada pelo lançamento do livro Pesquisa na Educação Básica de Sergipe, organizado pela professora doutora Sônia de Souza Mendonça Menezes. O livro avalia o Programa de Iniciação Científica Júnior em Sergipe.

“O livro 'Pesquisa na Educação Básica de Sergipe' reúne resultados do projeto PIBICjr no período 2003 a 2011. Esse livro é muito importante porque estamos desenvolvendo pesquisas realizadas na Educação Básica pelos alunos, juntamente com seus professores e professores do ensino superior. Esse livro vai suscitar que as pesquisas sejam propagadas na Educação Básica. O pibicjr é um programa essencial na educação porque incentiva o aluno a ser um pesquisador”, pontuou a professora Sônia.

Feira de Ciências

Desde o dia 17 de outubro, várias atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) estão sendo realizadas em Sergipe. Durante a premiação, também aconteceu a abertura oficial da SNCT, que finaliza no dia 28 de outubro com a Feira de Ciências de Sergipe, que acontece na UFS a partir das 8h. A Feira reúne trabalhos dos alunos da rede pública e particular.

A coordenadora da Feira, Zélia Macedo, destacou a importância da Feira de Ciências. “Essa feira é a culminância de todo o trabalho que é feito para a divulgação e valorização da ciência. Fizemos esse trabalho ao longo do ano junto com os professores da Educação Básica, através de palestras e oficinas para capacitação desses professores”. 

Fonte: FAPITEC/SE